31 dezembro 2013

Cheerio, 2013!



Imagem daqui.

Balançando

2013 tinha a vida facilitada. Depois de um 2012 mau e de um 2011 péssimo (a pior das minhas 28 primaveras, claramente), 2013 chegou no meio de expectativas muito rasteirinhas, à excepção de dois ou três dias que aí vinham para me alegrarem o ano.
Comecei a trabalhar, foi bom. O primeiro ordenado? Estafei-o todo num presente para a Mãe, outro para o Pai, numa jantarada com a família, num belo jantarinho com o mais que tudo e num recuerdo pour moi que, a bem dizer, ainda não tive oportunidade de estrear. Mas lá chegaremos.
Com o trabalho novo vieram também as urgências nocturnas que todas as vezes me levam uns anos de vida e me acrescentam umas rugas que ainda não se vêem mas estão lá, eu sinto!
Fevereiro, Março (mesmo assim com letra maiúscula, que ainda não me rendi ao acordo ortográfico e por isso mantenho com muito orgulho o meu português arcaico), passaram-se bem. Inscrevi-me na piscina, mas o que não me seduzia aos 7, também não o fez 20 anos depois. "Desinscrevi-me" da piscina e inscrevi-me no ginásio. Não adoro as máquinas, mas zumbo que nem uma zumbadora profissional. Não, a sério, safo-me meio mal mas divirto-me e venho para casa com o 'Show das Poderosas' na cabeça. Não é bom, é óptimo.
Em Abril fizemos 7 anos de namoro. 7. (Para veres ao tempo que eu te aturo!)
Maio, bem, em Maio o meu Benfica espalhou-se ao comprido e nem campeonato, nem Taça, nem Champions, nem nada. Uma miséria. (Já se está mesmo a ver para o que vai um dos meus desejos de 2014, não está? Fluidos positivos que toda a ajuda é pouca!)
Em Junho fomos uma semaninha a Istambul, mesmo quando lá andava tudo à paulada, que é para pôr um check no "turismo de guerra". Esqueçam lá ir à Capadócia e a Antália, deixem-se ficar quietinhos a ver as mesquitas e passear no Bósforo a ver se não dão por vocês. E não deram.
Depois houve um casamento no Porto, o Bon Jovi veio cá cantar para mim (mas também havia outras pessoas a assistir) e começou a época das despedidas de solteira. E mais não digo porque no puedo.
Julho, Agosto, 2 semanas de férias para ver o que é bom. E agora chora pelos 3 meses que tinhas porque o que lá vai, lá vai...
Em Setembro é que foi. Vários aniversários, três casamentos. Fiz anos enquanto os meus melhores amigos andavam a passear pelo mundo em luas de mel. Na boa, quando vocês fizerem anos também vou arranjar essa desculpa para não estar cá. Todas as vezes!
Em Outubro nasceu o meu baby-afilhado, que foi baptizado há 15 dias, com sus compañeros gémeos que estão tão queridos que só visto.
Em Dezembro decidi nem mais nem menos que o resto da minha existência. A Medicina Geral e Familiar tem uma nova aquisição que promete trabalhar para que a especialidade evolua e cresça cada vez mais. (Bom slogan...)
E prontus. Agora tenho as cuecas azuis a postos e a lista de 12 desejos preparada (mais um suplementar, não vá ser preciso). Mais logo, há-de haver champanhe na mão e um brinde aos próximos 365.

27 dezembro 2013

Foi dia de trocar presentes

Pára, arranca. Procura lugar. Filas, gente. Veste, despe. Tamanho abaixo, número acima. Fila para pagar. Espera. Espera. Espera. Outra loja. Pede. Espera. Fila no provador. Fila para trocar. Outra loja. Outra loja. Outra loja. Estacionamento. Fila para pagar. Fila para sair. Fila até casa.

Estou
cansada.

22 dezembro 2013

Compras de última hora? Todas...

Não sei como é que isto me aconteceu, mas estamos a dois dias do Natal e eu tenho exactamente zero presentes comprados. Eu que adoro dar presentes, estou neste estado de irritação porque detesto ter que andar às compras por obrigação no meio de metade de Portugal. E quanto mais tempo passa, pior!
No ano passado por esta altura estava tudo mais do que tratado, andava descansadíssima da vida a passear por Londres a olhar para as luzinhas e a andar de roda gigante.
Ontem fui à Baixa... Está o caos. Antes de chegar demorei três séculos no trânsito; encontrar um lugar para estacionar é mais difícil que achar a agulha no palheiro; as ruas apinhadas de gente; animação q.b. (duas tunas, trinta grupos de escuteiros, os homens estátua do costume - daqueles que se mexem, que são os mais difíceis! -, os pregadores do fim do mundo e o senhor da bola de cristal e mais os escoceses e os homens das bolhas de sabão). O Terreiro do Paço, então, era para esquecer... Valeu o espectáculo "Circo de Luz", projectado na fachada, de costas para o D. José que, coitado, não viu nada.
E, enfim, como eu adoro caos, hoje vou voltar e não saio de lá sem ter tudo comprado. Eyes on the prize!

08 dezembro 2013

Natação, Natacinha

Fui a piscina. Nadei mega rápido, fiz uma hora em 10 minutos e pouco depois de sair de casa já estava a tocar à campaínha. Sou mais rápida que a minha sombra.

Ou então durante a semana não consegui pôr lá os pés, ontem enganei-me no horário e hoje dei com o nariz na porta.

Foi uma das duas.

As táticas do JJ

Para azar do nosso JJ, captaram imagens do bloco de notas - paparazzi, com câmaras super potentíssimas -, onde o nosso mister aponta as suas melhores ideias de táticas. Tinha tudo para estar a funcionar...




Do blog Cabelo do Aimar.

07 dezembro 2013

Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade. O mundo só terá uma geração de idiotas.

Albert Einstein

05 dezembro 2013

RIP Nelson Mandela


Ok, comecei a trabalhar e portanto este ano é o primeiro em muita coisa. O primeiro a ganhar carcanhol (gosto tanto desta palavra... carcanhol... e do carcanhol em si também... carcanhol), o primeiro de alguma responsabilidade (alguma, vamos com calma!), o primeiro de não ter milhares de férias (... não vamos falar sobre isto). Hoje chegou-me ao mail mais um primeiro: o primeiro convite para a festa de natal da empresa. Tudo bem, é só uma festa de natal, mas está não tem troca de presentes por menos de 5 euros... Antes tem alguns milhares de convidados para jantar num espaço com 3800 metros quadrados e mete toda a gente que eu vejo de bata todos os dias, à civil, que nem pessoas normalíssimas, que nem gente que janta em fato de festa. Ainda não sei se vou, mas começo a pensar que se calhar tenho pensar no que vestir... Não de mais, não de menos, sapatos, vestido/ saia/calças, curto, comprido, brilhos, discreto? Ai ai...

Cor do ano 2014

Acabou-se o reinado do verde esmeralda, 2014 é all about radiant orchid. Não morro de amores, mas é o que é, os senhores da Pantone mandam e a gente obedece! Já mandei vir os pintores para mudar a cara à casa toda e amanhã deito a roupa toda fora e vai de comprar tudo outra vez. Tem que ser, tem que ser!.........

30 novembro 2013

Fui ao Biggest Loser e sobrevivi

Se tivesse escrito este texto ontem, o tom teria sido diferente.
Fui ao ginásio, ter aula com um PT. Disse-lhe ao que ia e o que queria: melhorar a condição física geral, ganhar alguma força muscular e agilidade e, já agora, o bom ar a que não dei valor há uns anos e que, se não me ponho a pau, já era.
Se tivesse escrito este texto ontem diria que tinha corrido e saltado e flectido e abdominado e que ainda estava aí prás curvas porque tinha sido puxadote mas que estava fresca como uma alface. Nem um ai, nem um músculo dorido, nem nada.
Hoje a coisa fia mais fino... Hoje sou uma aula de anatomia ambulante, digo-vos cada músculo que tenho, cada fibra, cada célula. Ai jasus, doem-me todos os centímetros do meu ser!
Daqui a dois dias estou lá outra vez.

28 novembro 2013

Parecenças

Ora bem, para quem não me conhece, vou fazer aqui uma revelação estonteante. Imagino - oh, se imagino - que passem as vossas vidinhas a imaginar quem estará por detrás dos blogues mais influentes da blogosfera. Por outro lado, aqui estou eu e ninguém quer saber de mim. Irónico... Ainda assim, cá vai: vou revelar quem sou através de um conjunto de imagens, tal e qual aqueles concursos para descobrir as celebridades. Mais ou menos isso, porque as fotografias não são bem minhas, mas de três moças que me têm dito que se parecem comigo. Todas misturadinhas, sou eu.

Julie Bowen
Claire Dunphy em Modern Family


Júlia Roberts


Rita Salema

Gostaram? Nada a ver...


Uma manta, um filme, uma chaise longue e boa companhia.

25 novembro 2013

A espera

Não tenciono desesperar, mas não é que não tivesse razões para isso. Escolho especialidade dentro de dias e ainda não se conhecem as vagas, nem os sítios nem as datas... Ando assim, ao sabor da maré, à espera não sei bem de quê, talvez de algo ou alguém que me diga que guardou um lugar para mim, promessa de um futuro incerto - porque ao contrário do que se pensa, também os médicos andam aos caídos.
A espera de todos é o desespero de muitos, convencidos e enamorados pela beleza da arte, agora acordados pela tristeza da realidade.
Adaptação. Ou não será isto apenas e só uma pequena parte de nós?
É o que é. E é assim.

19 novembro 2013

15 novembro 2013


Digo eu, longe de ser o supra-sumo da ortografia:
3A - Dra. S, enganou-se ali, escreveu desIquilíbro, com I em vez de E...
Dra. S - Com E? Escreve-se com I, está certo!
3A - Mas Equilíbrio escreve-se com E. Fica des+Equilíbrio, desEquilíbrio...
Dra. S - Não 3A, a língua portuguesa não funciona assim, não tem lógica. E se achas que tem vais dar muitos erros!
3A - ... ... ...
Dra. S - O português é assim porque é assim.
3A - ??? (Pensava que estávamos a usar argumentos, mas se estamos só a mandar postas de pescada, também posso dizer que acho que é com E porque não gosto de Is e para coisas fininhas e pontiagudas já basta o seu nariz...)
Mas calei-me.
Ela não.
Dra. S - Oh não sei quantas, vê lá no dicionário se não é com I.
Google > dicionário da língua portuguesa > pesquisar "desIquilíbro" > "quis dizer desequilíbrio? Ver significado de desequilíbrio ... ..."
3A - (muahahahaha)
Caladinha.
Dra. S - ... Ah, também não tinha a certeza...
3A - (muahahahahahahahahahahahaha! Owned!)
Este anúncio de que o ano que vem vai ser uma espécie de 1640 financeiro é encapotadamente uma forma de dizer que os impostos vão aumentar, porque 1640 é o ano da Restauração e o governo carrega 23% na restauração.

Ricardo Araújo Pereira

11 novembro 2013

Note to self

3A Maria, tu toma atenção no que te vou dizer:
Sempre te portaste tão bem... agora que estás inchada que nem um perú em véspera de Natal vais ter que mostrar o que vales. Não vaciles! Tu sempre resististe à tentação, não é agora que vais ter um baby-afilhado que vais começar com ronhonhós e mimimis, e roupinhas e chuchinhas, e olhinhos e dedinhos, e risinhos e gracinhas. E xixizinhos e cocozinhos! Tu tem tino no que dizes! Bem, bem.

29 outubro 2013

Exame objectivo de um médico em saída de urgência

Degradação do estado geral. Apresentação pouco cuidada. Aspecto de coitadinho.
Prostrado e sonolento. Pouco colaborante.
Humor deprimido. Mímica pobre. Não dirige o olhar. Apelativo quando abordado.
Pele e mucosas pálidas mas hidratadas.
Eupneico, sem sinais de dificuldade respiratória, embora por vezes se esqueça de respirar.
Cefaleia holocraneana com fotofobia, audiofobia, "tudo-fobia".
Dor intensa à mobilização cervical. Dores em todos e cada um dos grupos musculares.
Discreto edema dos membros inferiores, ainda que use em segredo umas bonitas meias de descanso.
ECG com taquicárdia e extrassístoles ventriculares e tudo e tudo e tudo.
Exame neurológico sumário: lentificação psicomotora. Desorientação espácio-temporal: não sabe às quantas anda e não faz idea de onde deixou o carro. Marcha de base alargada, andar vacilante. Sensibilidade aumentada, estado de "não me toques que me desafinas".

Considera-se o diagnóstico de "médico em saída de banco". Interna-se para monitorização dos parâmetros vitais e acompanhamento da situação clínica. Está malzinho, mas prognósticos, só no fim do jogo.

Mulheres

28 outubro 2013

Sou uma península.

Estou rodeada de gente falsa por todos os lados menos por um.
A sério!, saio de casa e é rara a pessoa que não tem alguma coisa desagradável para dizer sobre outra. Pela frente é tudo amor, pelas costas... God! Não se perde uma boa oportunidade para cascar forte e feio! E entre melhores amigas??... É a roupa e os sapatos e o cabelo e depois é o namorado e o casamento e como se educam os filhos. E são BFFs, o que seria se não fossem!... no meio disto tudo, como é que uma pessoa cala uma e mostra a outra que no meio de tanto sorrisinho a faca já vai funda? Que gentinha! Get a life!


27 outubro 2013

KitKats há muitos, seu palerma

Reclamação

Barragem do Alqueva, 27/10/2013
"On a clear day you can see forever"
Alguém me sabe explicar quem foi a abécula que mandou instalar aquele mamarracho escrito em inglês, mesmo à frente daquela vista indescritível? Não bastava ser uma frase em inglês, para inglês ver e inglês entender - que, de resto, se não tiver entendido depois de olhar à volta também não é ali que se vai iluminar -, ainda tinha que ser uma obra de arte em metal, de pontas aguçadas e inteligentemente escarrapachado no sítio onde toda a gente passa, a um metro e meio do chão.
Foram 3 marteladas e uma cabeça partida que vi nos vinte minutos que ali estive.
É de génio...

25 outubro 2013

Por outro lado, na rodoviária

algures na província.

-Boa tarde!
-Boa tarde!
-Olhe, eu vinha buscar uma encomenda que deve ter chegado hoje na camioneta.
-Na camioneta? Qual?
-Na de Lisboa...
-Atão deixe-me lá ver se tenho praí alguma coisa...
-Já agora... A que horas fecha?
-Lá prás oito.
-E abrem a que horas?
-Lá prás seis já estou aí.
-Das seis às oito está cá sempre?
-Pouco mais ou menos... Olhe, tenho aqui uma encomenda. O senhor é o fulano de tal?
-Sou sim (preparando-se para mostrar o BI)
-Não preciso disso. Aqui tem. Que lhe faça bom proveito!
-Obrigado.

23 outubro 2013

Nos correios

10 minutos de fila de espera.
Chega a vez:
- Boa tarde, tenho este envelope para mandar mas precisava de saber o código postal.
-Aqui não temos maneira de saber...
Queres ver que entrei na porta errada?
-Mas estou nos correios! Quem não souber pesquisar na net onde é que vai?
-...
-Ok, vou ver na net.
Lento, lentíssimo, não abre a página.
Outra vez na fila.
- Precisava então de um selo, se faz favor.
- Aqui não vendemos selos.
- Desculpe? Não vendem selos nos correios?
- Aqui não, a loja da frente já vendia selos antes de nós abrirmos.
- ... ... ... Ok, obrigada, boa tarde...
10 minutos de fila de espera na loja da frente.
-Boa tarde, precisava de um selo.
-Isto não é correio normal.
-Então...?
-Primeiro tem que pesar.
-Deixe-me adivinhar...
-Sim, ali nos correios.
(%#&$!!!)
-Obrigada.
Fila.
-Para... pesar...
-Já está. Aqui tem. Mas o envelope ainda não tem o código postal.
-NÃO PRECISO, AFINAL VOU LÁ LEVÁ-LO!!!!!!!!!

20 outubro 2013

No balneário

Quando vou à piscina levo sempre na mochila amostras de champô, amaciador e sabonete para tomar banho depois. Ontem acabou este último frasquinho e só quando o espremia pelas últimas gotas é que percebi que andei a usar como sabonete um "Dove cabelos pintados"...

19 outubro 2013

ideias...


(imagem daqui)

Vergonha

Não sei se é mais penoso ter vergonha por algo que se fez ou por algo que não se foi capaz de fazer. Tenho a última. A sensação da não ter sido capaz, o peso da desilusão. Falhei redondamente. Vergonha...
Não devia, não precisava, por favor, não há razões para isso, não quer dizer nada. Quer dizer tudo. Para mim, pelo menos, que devo ideias diferentes das vossas - e talvez erradas -, mas minhas. Por isso me custa assim. A mim.
Ninguém ma tira.

17 outubro 2013

Numa palestra

Para responder à sua pergunta vou dar-lhe uma resposta biquíni: curta mas cobrindo os pontos essenciais.

15 outubro 2013

Note to self

Trabalhando de noite no serviço de Urgência:
Se não queres jantar às 5 da manhã, não comas a ceia às 22h.

13 outubro 2013

Para quem diz que o leite faz mal à saúde

Jaroslav Wieczorkiewicz é o idiota que montou isto tudo. Pegou nuns copos de leite e numa câmara mega-rápida e fez nem mais nem menos do que as fotografias que se seguem (e mais umas quantas... cliquem aqui que têm o link para ver o resto), a recordar as magníficas pin-ups de outros tempos. É o poder da tecnologia aliado à pinta das miúdas. Muito bom!


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07 outubro 2013

Nem William, nem Harry

Da moda

Devo ser das maiores fashion-outsiders que existe. Não é que tenha um grande orgulho nisto (nem vergonha... a bem dizer, é-me mais ou menos indiferente), mas realmente o meu estilo, se é que se pode dizer que tenho um estilo, é completamente clássico. Tenho roupa que uso há séculos, nunca na crista da onda, mas nunca fora de moda. Mocassins usam-se sempre, Levis usam-se sempre, blusas, casacos de malha, um fio de prata... Há coisas que nunca saem de moda.
Qual é o problema?... É que de vez em quando uma pessoa, por muito neutral que seja, gosta de dar um arzinho da sua graça e usar alguma coisa mais in. É nestas alturas que a minha irmã J. entra em cena e me dá aquela ajuda caridosa de quem compreende o meu drama. Mas nem sempre isso acontece e há vezes em que vou às compras (que no meu caso se traduz em "por acaso passei por uma loja e entrei") e, sinceramente, nem sei para onde me hei-de virar!
E era isto que se estava a passar no outro dia, quando aconteceu algo extraordinário: ao meu lado a passar cabides estavam duas miúdas, claramente fashionistas, a comentar tudo o que viam. E eu, stalker, fui ali ao lado, como quem não quer a coisa, absorvendo todo o conhecimento, tirando das prateleiras as peças certas e montando os looks do momento, qual boa aluna. Tudo correu bem, até entrar no provador. Há limites para as calças justas, tops curtos, camisolonas largas... Alguma vez eu usava aquilo? Só trouxe uns calções que, tenho que admitir, nunca tiraria do cabide mas me ficam a matar! De resto... Não tenho cura.


02 outubro 2013

Palavra de honra que não percebo quem ponha bairrismos medíocres à frente da defesa do seu país, do que é de todos nós, do orgulho em ser português. Que vergonha.

01 outubro 2013

Para hoje, temos

chuva lá fora, a bater na janela. Manta fininha, só para aconchegar. Música clássica ao fundo. "O homem de Constantinopla".


Não é para brincadeiras...

Portugueses compram 75 mil embalagens de medicamentos psicotrópicos por dia.

27 setembro 2013

Não são muitos, mas são muito bons. Alguns que são e estão comigo muitas vezes – e eu com eles –, e com quem não me canso de conversar e passear e estar!, e que desejo que entrem na categoria do "para sempre". Outros que pode ser que venham a ser, mas que ainda é cedo para dizer (há sempre espaço para mais um). Mas também há os que foram e os que, coitados, já eram, mas que terão sempre aqui um cantinho guardado para se voltarem a ser – já tem acontecido. E depois há aqueles que sempre foram e sempre são (e que, espero, sempre hão-de ser), que mesmo que não estejam sempre ali, estão sempre lá para o que der e vier. Esses são os tais, os da “letra maiúscula”, os que se alguma vez tencionarem deixar de ser, hão-de voltar, puxados pelas orelhas, porque já não têm direito ao pretérito perfeito.

Os Amigos.

Sou uma privilegiada.
Ainda não decidi se vens viver para ao pé de mim, mas, meu menino, ando de olho em ti...


Se eu registasse tudo o que (me contam que) digo quando estou a dormir...

- Haha! Fantástico! Isto está cheio de mosquitos!... Aqui dentro!