31 dezembro 2011

Desejos

Recebi de uma amiga e gostei muito!
Subscrevo inteiramente. 'Bora lá para 2012!


E para 2012 não vai nada, nada, nada...

TUDO!!

Estou no espírito do "I've got a feeling", simplesmente porque 2012 não pode (de maneira nenhuma - não pode!) ser pior do que foi este ano que agora finalmente acaba. Por favor!...

Xauzinho 2011 e não voltes nunca mais.


30 dezembro 2011

Ferrero Rocher

Bolas, devo ter andado mesmo distraída!!

Então não é que houve praí uma mega festa/desfile/campanha Ferrero Rocher e me passou completamente ao lado?!

Foi há pouco mais de um mês e não faltou o mordomo, nem o Rolls Royce, nem uma data de meninas vestidas a rigor passeando-se pelos Aliados, no Porto e pelo Chiado, em Lisboa.

Ai Ambrósio... porque é que não me avisou?!!




Está tudo aqui.

29 dezembro 2011

Pino!

Pronto, está aqui o vídeo do meu pino para comemorar os 15 seguidores!! yey!

Ora bem, qual é a vantagem de ter uma cozinha estreitinha? É esta:


Atão achavam que eu ia por-me aqui a fazer o pino? Talvez nos 16, pronto...

Engraçadinhos, hã??

Mal eu disse ali atrás que fazia o pino se tivesse 15 seguidores, apareceu logo mais alguém para me obrigar a fazer a figurinha triste... Vá lá, vá, pronto, vou ali fazer o pino, já volto com a fotografia.

28 dezembro 2011

New Year's Eve

Há que tempos que não ia ao cinema... fui ontem. Verdade seja dita, vejo um filme uma vez por outra, mais para distrair do que propriamente por amor à sétima arte. Daí que geralmente opte por filmes levezinhos, daqueles que não almejam grande sucesso ou reconhecimento, mas que são bem dispostos e agradáveis, que para tristezas basta a vida real... Então, ontem fui ao cinema com o J. e fomos ver o "New Year's Eve". É uma série de estórias de solteiros e casados, novos e menos novos, com recomeços e segundas oportunidades, amor, perdão, esperança - o costume - que se passam no centro de Nova Iorque na véspera do Ano Novo, a noite em que tudo é possível. Tem para lá de montes de gente conhecida, é engraçado e nem sempre previsível. Cumpre perfeitamente o propósito: recomendo!



Epá, é o "O Bairro do Amor"

Tenho para mim que há que respeitar um compositor/cantor que mantém durante décadas um sucesso com uma música cujo refrão começa com "Epá".


Dueto improvável: Jorge Palma e Lena d'Água - O Bairro do Amor.
Programa "Deixem Passar a Música", em 1986 na RTP1.

27 dezembro 2011

Onde está a crise??

Não deve ser por aqui...
Ontem fui fazer a ronda tradicional de 26 de Dezembro - gosto dos sapatos mas estão grandes, as luvas descosidas, e a pulseira cai-me da mão - para trocar alguns dos presentes do Natal. Poderia dizer que estava muita gente no El Corte Inglês (e era verdade), mas houve a "Black Friday" do costume e a enchente era tal que o problema começava sensivelmente a um quilómetro e meio do centro comercial, que é o mesmo que dizer uma horinha de trânsito para atravessar a Praça de Espanha e subir a António Augusto de Aguiar... Oh my God!! Era só gente a arrastar sacos e saquinhos escadas acima e escadas abaixo, a acotovelar-se, bancadas completamente atulhadas de roupa e funcionários em absoluto esgotamento. E ainda falam da crise!

24 dezembro 2011

Querido Pai Natal,

Este ano não peço muito. Queria só que me dissesses que isto tinha acabado e tinha ficado tudo bem...

22 dezembro 2011

gosto do Inverno



A minha irmã tem razão: ela faz anos antes do Verão, tem mais roupa fresca, eu faço depois, tenho mais roupa de Inverno. E agora começa o meu reinado. Ainda vou pensar se lhe empresto aquela camisola ou o outro casaco. Porque na verdade, quando a nossa irmã tem tanta pressa e sai de casa com um até logo de fugida, sem olhar para nós, é porque leva qualquer coisa nossa...

19 dezembro 2011

Mala preta

Há cerca de 500 anos que preciso de comprar uma mala preta. Qual é o problema? É que de cada vez que saio à rua para comprar uma malita preta, volto com uma cinzenta ou azul ou cor-de-rosa, ou uns sapatos, ou uma saia, ou um casaco... já estão a ver o problema?!

Além do mais, sou (mesmo!) esquisitinha com malas... parece que só me escapa o olhar para aquelas cujo preço ascende aos 3 dígitos... Enfim, quem tem bom gosto é assim.

E é por isto que continuo a precisar de uma mala preta.

Uterqüe

Guess who's back??!

Olá, olá!
Andei uns dias afastada do mundo cibernético, mas estou de volta! Dentro de dias farei o relato sob a etiqueta de "andar na boa-vai-ela". Entretanto, aqui fica um cheirinho:


O Último Segredo, José Rodrigues dos Santos

Não sei o que me deixa mais curiosa: se o título, se o tema, se a promessa de um pouco mais "acção" e menos "descrição" do que em livros anteriores, se o simples facto de ter imenso respeito pelo autor. Seja como for, parece-me uma boa ideia para um presente de Natal. Aliás, um livro é sempre uma boa ideia.



Na Bertrand está com 20% de desconto!

04 dezembro 2011

Os Donos da minha Rua

Ainda não tinhamos vindo para cá morar, ainda isto era tudo vigas, buracos, pó e entulho, já se estava a perceber que havia uma entidade que dominava esta rua e quiçá, todo o bairro.

Não seria por ser um grande proprietário (que já houve quem fosse dono de várias casas nesta rua e nem por isso a coisa foi diferente), ou por ser o mais antigo (tenho a certeza que o meu vizinho do lado com os seus 500 anos já cá mora há mais tempo). Terá sido por algum poder do além que aquela alminha se tornou o Dono da Rua.

Ser Dono da Rua é como ser Rei e, como tal, toda a família usa o título nobiliárquico com grande orgulho, como só as grandes famílias ostentam. (Ainda não vi nenhum brazão na fachada das casas, mas está, certamente, para muito breve.)

Contudo, estamos em crise e estes tempos não estão para grandes gastos com criadagem. Vai daí, a qualquer hora a que eu saia de casa, lá anda um deles a patrulhar os seus domínios (e os dos outros, for that matter...). Ora, a coisa dá-se da seguinte forma (visualizem!):

8h00 Logo pela manhã, para começar bem o dia, vem a Dona da Rua - a mulher do Dono da Rua - com os seus chinelos abertos a frente e meias berrantes, mas a condizer com o pijama velho, roupão piroso e rolos na cabeça (não, já estou a exagerar... or am I??). Dizia eu que lá vem ela, rua acima, ou rua abaixo: nunca percebi de que que lado vivem eles, de que lado vivem as filhas... Vai daí cruza-se com o neto, dos seus 20 anos que sai já a passear os cães.

08h30 Passa o Dono da Rua para cima.

10h00 Aparece o neto de tronco nú - oh so (not) sexy -, balde e esponja na mão. Tira da garagem de cima o seu carrinho branco a brilhar e põe-se a lavá-lo no meio da rua. Não que ele estivesse sujo, mas no fundo é tudo o que o rapaz faz na vida portanto não se pode deixar desleixar.

13h00 Passa a Dona da Rua com um tabuleiro de inox cheio de empadas (ou pastéis de bacalhau, ou outra coisa qualquer, sei lá!, vêm sempre tapados com um pano aos quadrados meio desbotado, o que havia à mão, não vá arrefecerem no caminho). Logo de seguida vem uma das filhas - a mais velha, mãe do rapaz de há bocado - com duas cadeiras debaixo do braço. Além de não haver fogão para cozinhar na casa de cima, também não deve haver cadeiras para todos.

14h00 Passa o Dono da Rua para baixo.

14h30 Sai a filha mais velha, desta vez no seu carrão. Tal como quando vai a pé, não cumprimenta ninguém. Quanto muito havia de acenar como a nobreza, mas ainda se despista e atropela a mãe, Dona da Rua, que entretanto vinha a passar outra vez. Portanto não vale a pena.

17h40 Passa o Dono da Rua para cima.

17h45 Passa o Dono da Rua para baixo outra vez - don't ask.

18h00 Chega a filha mais nova, orgulho do seu papá - o Dono da Rua - que, por pouco mimada que é, chega no seu carrinho (coitadinha, não tem um carrão como o da mana) e bota-se à frente do grande portão verde - maior que a casa - e buzina como se não houvesse amanhã até que o papá ponha de lado o jornal e venha à rua dar entrada à menina! Volta a sair pouco depois, mas isso não interessa nada.

20h00, hora de jantar. Já estão a ver o que acontece, não?

00h00 Sai o genro - ainda não tinha aparecido o genro, marido da filha mais velha - a passear os cães novamente para o chichi da noite, que isto de marcar terreno é mais importante do que se pensa.

02h00, chove torrencialmente e a filha mais nova volta a aparecer no seu carrinho. Buzina, aparece o paizinho. Mas, azar dos azares, quando construíram o murete à entrada esqueceram-se que o carro tem que ter espaço para fazer a manobra e agora tem que entrar mesmo de frente... dizia eu, por azar alguém estacionou do outro lado da rua e a menina - coitada - não conseguir fazer a manobra como quer. Vai daí, não pensa duas vezes (não pensa, ponto): lança uns três ou quatro palavrões para o ar, alto e bom som, só para saberem quem é a Filha do Dono da Rua. Tem 40 anos e é solteira. E são 02h00.

Verdade seja dita, o Dono da Rua (ao contrário da mulher e filhas) cumprimenta sempre quem se cruza com ele e parece ser bastante simpático. Pudera, se assim não fosse, ninguém voltava a votar nele para Dono da Rua!!

Quando vier para aqui morar alguém da minha família há-de acontecer o mesmo... e eu hei-de morder esta linguinha que Deus me deu, e morrer envenenada!!

03 dezembro 2011

Walk in closet

Gostava tanto de ter um walk in clooooset... ... ...

Hilton

Kardashian

Kimora


A inveja é uma coisa feia que dói...

02 dezembro 2011

Fado

Se calhar já vou um bocado atrasada, mas pronto, tinha que deixar aqui um post sobre a vitória que foi o nosso Fado ter finalmente sido aceite como Património da Humanidade pela UNESCO!

Agora que falo nisto, penso: verdade seja dita que o fado já não tem bem o significado que tinha... Em tempos era a música do povo, da voz das cantadeiras da Bica, de Alfama, da Madragoa. Era a honra de uma classe, o orgulho de quem não tinha, na verdade, outra coisa em que ser grande. Apostavam tudo nele, talvez por isso o cantassem com tanta alma. Hoje o fado está a transformar-se num privilégio de poucos. Aquela classe que outrora dava realmente significado a tudo isto parece estar cada vez menos ligada à cultura - a esta, pelo menos. Basta olhar para quem canta o fado nos dias de hoje. Não é bom nem mau, é fruto da evolução da sociedade em que vivemos. A "História de uma cantadeira" já lá vai...

Mas enfim... para comemorar esse grande feito, aqui fica um fadinho de Lisboa, pelo "nosso" Carlos do Carmo, ao vivo no Coliseu!

01 dezembro 2011

Cumprimentos

De vez em quando dá-me para reflectir sobre coisas tão simples como esta... o cumprimento. Não o comprimento - que isso é assunto para outro dia - mas o cumprimento.

Por cá, dar um beijinho ou dois vai do hábito de cada um (ou da crise - há que poupar!).
Não somos desligados e frios como os ingleses - não nos limitamos ao aperto de mão -, tão pouco somos próximos como os esquimós, que aquilo na época das gripes chega a ser pouco higiénico!
Nos States vai tudo de abracinho, conhecidos ou não, com a cara à banda para não estragar a make-up.

Mas há algo que me intriga. Agora é moda pelo mundo da Pop distribuir o amor através de chochinhos... e tudo o que mexe leva um chocho. Vai daí, fui ao Wikcionário e confirmei: de facto "cho.cho" é um substantivo, masculino, com três significados: "beijoca; beijo sonoro e prolongado; namoro". Cá pra mim um chocho dava-se muito restritamente ao mais que tudo e mais nada! Agora não: Vai um post no twitter - XOXO; outro no facebook - outro XOXO, um autógrafo ao fã - pimbas, XOXO.
Atão mas isto assim também não será demais? Tal 'tá a pouca vergonha, hã?!