Os senhores da Visão andaram a estudar estas coisas do sono e chegaram à conclusão de que uma noite em branco (ou pelo menos mal dormida) pode ser muito giro, mas faz mais estragos do que se pensa. A mim, em particular, dá-me a volta ao sistema e fico que nem posso. De resto, além de coisas mais (e outras ainda mais) desagradáveis - aumento do risco de se tornar obeso, de contrair alguns tipos de cancro, de ter diabetes, de doenças cardíacas, de depressão - dizem eles que leva a:
- Ter mais fome. Verdade! bolachas, chocolates, dá-me vontade de cometer pequenos pecados em elevadíssima frequência e quantidade...
- Mais predisposição para ter um acidente. Parece-me óbvio. Quando saio do hospital a seguir a uma urgência venho de janela aberta, a mascar pastilha e rádio aos gritos. E se tivesse ali à mão uns palitos para segurar as pálpebras, também iam. Por favor tenham cuidado...
- Ser menos sociável: bolas, esta acontece todos os dias de manhã. Preciso dos meus 5 (10, 30, ...) minutos de silêncio. Não silêncio absoluto, mas se não falarem comigo a coisa passa. Se não tiver dormido, então, talvez precise de 5 (10, 30, ...) horas, quem sabe?
- Menos beleza. Quem diz isto são uns investigadores suecos e de que é que os suecos percebem? De suecas, portanto é de acreditar.
- Sistema imunitário enfraquecido. Dizem eles que menos 7 horas, três vezes mais gripes. Registe-se.
- Perda de tecido cerebral. Bem, cérebro em roquefort não é para brincadeiras...
- Concentração e memória afetadas. No meu caso, já não são aquela maravilha, depois de uma directa, então, não sou capaz de fazer uma sinapse em condições nem que me batam...
- Diminuição do apetite sexual. Pronto, o "tenho sono" é assim como que uma versão B do tão famoso "ai que grande dor de cabeça!".
Posto isto, até amanhã.
Durmam bem, mes enfants.
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