16 maio 2012

Parece que a poeira começa a assentar.

Os sonhos e objectivos ajustam-se às dimensões que as prioridades assumem agora tão mais claramente.

Brincam comigo porque quero comemorar tudo. Tenho a agenda cheia de razões para festejar. Desde os dias de aniversário aos 1000 meses do Avô; desde o Carnaval, Páscoa, Natal ao último dia de tratamento. Sou assim, é a forma de me obrigar a ver o melhor de cada dia.

Porque há tantas razões para nos deixarmos ir abaixo... Sem precisarmos de procurar, as pequenas dificuldades acumulam-se à medida que olhamos à volta e - não matam mas moem - pesam-nos nos ombros com mais força do que somos capazes de suportar. Às tantas vamo-nos mesmo abaixo das canetas e o mais que conseguimos e ir vivendo a meio gás. Às vezes só queremos fugir.
Mas não.
De repente, sem aviso, há algo que nos tira o chão de baixo dos pés. E é nesse dia, nessa semana... é nesses meses que percebemos que conseguimos arcar com todo esse peso e que afinal suportamos tudo como gente grande. E não vamos a lado nenhum, porque o nosso lugar é ali.

A quem está hoje onde eu me encontrei há um ano atrás: coragem.

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