02 novembro 2015

Saudade

Morrer é o que de mais certo temos na vida. Tudo o mais é incerto, incógnito, imprevisível. Menos a esperança. E por isso (e apesar de tudo... e talvez por uma enorme falta de objectividade), nunca nos habituamos à ideia de que nos vai tocar muito mais próximo e mais depressa do que gostaríamos. Acontece uma e outra e outra vez. Dói sempre de maneira diferente, mas dói sempre muito. Dói-nos a nossa dor e a daqueles de quem mais gostamos. Com o tempo a dor transforma-se. Em mim, primeiro em incredulidade, numa espécie de realidade paralela, num pesadelo de que concerteza vou acordar. E depois de todo o processo de luto, numa saudade imensa. Hoje, é o que tenho dessas minhas pessoas. Uma saudade imensa.

3 comentários:

  1. Gostei tanto mas tanto deste texto! É mesmo isso uma saudade imensa que por vezes sentimos que tanto me aperta como aquece o coraçao, porque nos lembramos das conversas, dos abraços, dos momentos que passamos, dos sorrisos e lágrimas e por vezes das desavenças, e simplesmente percebemos que é essa saudade que nos aviva a lembrança das nossas pessoas!

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  2. E gosto do look de outono! Isto não me andava a actualizar já estava a perder os posts novos!

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