06 setembro 2015
04 setembro 2015
O cidadão, da loja do cidadão
Vim passar a tarde a um serviço de atendimento ao público.
Ainda só estou aqui há meia hora mas já pude apreciar vários tipos de utilizadores:
- o conversador: vem e tira uma senha. Senta-se de costas para o ecrã onde vão passando os números e conversa com quem esteja mais à mão, com quem cometa o erro de cruzar o olhar com ele ou sozinho se não houver melhor companhia. Ao fim de algum tempo dá conta (ou é avisado) de que já foi chamado. Por sorte ainda está na tolerância de três números e portanto pode levar a conversa para o funcionário ao balcão, ou para o do lado caso o primeiro não lhe dê troco. Senão, continua a conversar sozinho.
- o indeciso: chega à máquina que dá as senhas e lê todas as opções. Será que escolhe uma, será que escolhe outra? Por via das dúvidas traz as duas. E mais uma ou outra, não vá ser preciso.
- o 'palavrinha': encosta-se ao balcão sem tirar senha nenhuma, não precisa, "é só para dar uma palavrinha". Com essa 'palavrinha' conta resolver tudo o que o leva ali, ocupando meia hora ao balcão. Mas como é só 'uma palavrinha'...
- o mais esperto de todos: vem em passo de corrida, passa pelo meio das cinquenta pessoas que ali estão à espera e dirige-se imediatamente ao balcão. Diz logo ao que vai, perante os olhares incrédulos dos restantes. Quando finalmente lhe é explicado que tem muita gente à frente e que deve aguardar a sua vez, exclama: "mas é preciso tirar senha?!" Não!, viemos todos aqui passar a tarde...
(Desculpem, chamaram-me)
01 setembro 2015
É meia dúzia!
Ontem foi o dia mundial do blog e hoje faz meia dúzia de anos que me estreei neste mundo.
Ofereço-me um Óscar pela persistência - já que ninguém me quer oferecer mais nada - e, por isso, tenho direito a discurso:
A quem contribui diariamente para fertilizar a minha imaginação, obrigada.
Quero agradecer à minha mãezinha o recheio do armário onde me abasteço com frequência.
Quero agradecer ao meu paizinho o gene da gasolina que me transmitiu.
Ao meu namorado, as festinhas e os beijinhos e a trabalheira que me dá tous les jours.
E aos meus irmãos por todas as enormes estupidezes que me dão a assistir, bolas, que gente mais aparvalhada!
É tudo. À dúzia espero uma festa.
Ofereço-me um Óscar pela persistência - já que ninguém me quer oferecer mais nada - e, por isso, tenho direito a discurso:
A quem contribui diariamente para fertilizar a minha imaginação, obrigada.
Quero agradecer à minha mãezinha o recheio do armário onde me abasteço com frequência.
Quero agradecer ao meu paizinho o gene da gasolina que me transmitiu.
Ao meu namorado, as festinhas e os beijinhos e a trabalheira que me dá tous les jours.
E aos meus irmãos por todas as enormes estupidezes que me dão a assistir, bolas, que gente mais aparvalhada!
É tudo. À dúzia espero uma festa.
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