24 dezembro 2010
13 novembro 2010
Adeus ao "Senhor do Adeus"
Mais de 200 pessoas prestaram homenagem ao 'Senhor do Adeus'
por ELISABETE SILVA
No Saldanha, junto ao semáforo onde João Manuel Serra parava para acenar e sorrir, uma pequena multidão repetiu o gesto do adeus e até se pediu que fosse feita uma estátua
Durante uma década foi um adeus solitário que marcou o Saldanha, em Lisboa. Mas o que parecia ser um aceno simples e que passava despercebido afinal era mesmo uma das imagens da capital e "tocava" a maioria que por ali passava. Mais de 200 pessoas mostraram isso mesmo ao aparecer quinta-feira à noite junto ao semáforo em que o "Senhor do Adeus" cumprimentava quem passava. Repetiram durante duas horas o aceno que a morte de João Manuel Serra (aos 79 anos) fez desaparecer.
(...)
Para muitos lisboetas, a capital está mais pobre, e no Facebook podia ler-se que "perdeu um pouco da sua humanidade".
30 outubro 2010
30 setembro 2010
Dia #45 das Férias: Marrakech - Primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Quase no final de um Verão em cheio, fui passar uns dias a Marrakech. Honestamente, não sabia bem o que esperar... cá por casa o espírito manteve-se em "ainda não mudaram o destino da viagem?" até à véspera da partida; por outras bandas ouvia "iii, que sorte, quem me dera!" desde o dia em que marcámos o voo. Opiniões não se discutem.
1.º Dia - Madrid
Almoço no Mac – Museu Reina Sofia- Monumento às vítimas do 11/Mar na estação de Atocha. Depois, Noche en blanco: Museus, cafés, restaurantes abertos até às tantas (jantamos no Mercado de San Miguel - sim, a malta trata-se bem!); avenidas cortadas ao trânsito; milhares e milhares de pessoas por todo o lado (e um hospital de campanha da SAMUR no meio da cidade, just in case); concertos para todos os gostos e espectáculos de fogo na rua; bolas de sabão gigantes... Resumindo, a ver se descubro outra cidade europeia para passar mais uma "Noite em Branco"...
(1). Primeiro estranha-se, SIM! Tudo é diferente de cá! Logo que saímos do aeroporto no mini-bus de transfer para o hotel, percebemos que o trânsito é o caos: ao pé de um marroquino, um italiano é um menino... Andámos, andámos, andámos, começámos a contornar a muralha da Medina até que a paisagem se começa lentamente a assemelhar ao Iraque-dos-telejornais. Neste momento o B. ganha coragem e diz exactamente o que todos pensávamos "Para aqui é que eu não venho a pé de certeza!", ao que o nosso motorista responde no seu francês-marrocain: "Chegámos!".
O sangue esvaiu-se das veias e com um sorriso amarelo lá tirámos as malas da bagageira. "Sabem ir sozinhos até ao Riad?"
"NÃO!!"
Fomos em silêncio atrás do pouco amigável senhor, com as malas bem encaixadas debaixo do braço, como se nos protegessem de alguma coisa - ou nós a elas. E assim caminhávamos, a olhar para todos os lados à espera da rajada de metralhadora que devia estar mesmo para acontecer!...
Chegámos ao Riad Dar Tuscia.
"Vá lá, pode ser que isto não corra assim tão mal." Ainda assim, a mera hipótese de sair do Riad dava-me a volta ao estômago...
"Teresa, o que se passa?"
"Quero ir para casa!"
Mas... Estávamos num país novo, num continente diferente - são só três dias, 'bora lá!
Pensámos em perguntar, já agora, qual era o número de emergência. "Número de emergência? Se acontecer alguma coisa liguem para mim, sou o vosso número de emergência!"
(Oh não!) "Pronto... então vamos... ... ..."
"Vão agora visitar a cidade? Boa sorte!"
"Boa sorte?" (OH NÃÃOO!)
Ok, respirar fundo e aqui vai disto! Metemo-nos ao caminho. Mapa em punho, carteiras sempre debaixo de olho - é impossível não se parecer turista por aquelas bandas (verdade seja dita, houve quem pensasse que íamos 4 turistas com o J., o marrocain... hehe).
Ao fim de alguns minutos a andar entrámos, sem saber bem como, num Souq.
A confusão perfeitamente organizada daqueles "centros comerciais" é qualquer coisa de fantástico - pena estar ainda demasiadamente apreensiva para conseguir aproveitar. As cores e os cheiros (vá, nem sempre agradáveis, é preciso dizer) misturam-se com os sons dos vendedores que levam o negócio como um jogo a que não podemos escapar. Pedem-nos X dirhams, oferecemos 1/3 e vamos subindo até à metade. No máximo. Pensamos invariavelmente que fizémos um grande negócio. Mas não. Eles sim, nós não.
Era hora de almoçar, a barriga dava horas e não fazíamos a mais pálida ideia de onde ir.
"Trinta? Não dou trinta por isto!" - São portugueses!!
Era o seu último dia; “onde almoçar?, perguntem ali ao Henrique.”
Recomendou bem: Café des Épices.
Durante o resto da tarde andámos a ver as vistas. Entrámos pela primeira vez na praça Jamaa el Fna, que, ainda durante o dia, mal deixa prever o rebuliço da noite! Seguimos para sudoeste e fomos espreitar os jardins e a mesquita de Koutoubia. O seu minarete de apenas 69m vê-se de toda a cidade e que foi usado como modelo para La Giralda, em Sevilha e para a Torre Hassan, em Rabat.
Acabámos por comprar ali mesmo bilhetes para o hop on - hop off da zona, que nos deu uma boa perspectiva do que havia para visitar nos dias seguintes.
Jantámos no centro e voltámos para o Riad ainda cedo.
(2). Depois entranha-se, SIM! Ao chegar ao Riad foi tudo tomar banho outra vez… era o calor, o pó, o fumo, os cheiros, tudo entranhado até à medula, camadas e camadas de… isso!
Ao fim do primeiro dia em Marrocos, parecia que tinha passado uma semana. As emoções ao rubro do primeiro impacto foram esmorecendo. Pensando bem, somos mais claros, aparentemente mais saudáveis, talvez mesmo mais ricos, por outro lado estamos obviamente menos ambientados, somos talvez menos sujos, mas também menos vestidos. Ainda assim, e apesar de nunca passarmos despercebidos, ninguém diz nada, ninguém se aproxima. Vivem o espírito do "tu ajudas-me a puxar a minha mota, eu mostro-te os meus camaleões bebés".
É uma convivência pacífica. Fico mais descansada.
3.º Dia
O pequeno almoço não era diversificado mas superou largamente as expectativas (tinha levado uma caixa de bolachas, não fosse a coisa dar pr'o torto...). Café, leite, sumo de laranja natural; croissants e pão; manteiga e doce. How nice?!
Saímos do Riad já mais confiantes e preparados para aproveitar o passeio.
Fomos em direcção à zona nova da cidade (ruas iguais às de uma típica cidade europeia, apenas com mais trânsito, mais turbantes e burcas e consideravelmente mais sujas) onde, à espera do autocarro, o J. fez a melhor compra da viagem: um horloge-automatique-originel, preto, por 1/6 do que o marrocain lhe pediu inicialmente! C'est un berbère, celui là!
Apanhámos o hop on - hop off em direcção aos jardins de Menara. As fotografias do guia da American Express prometiam um jardim fulgurante, um palácio grandioso e um lago dourado. Somos testemunhas do poder do photoshop... O jardim era um amontoado de oliveiras raquíticas, o palácio era uma moradia velha e o lago, esse sim digno de ser visto, era um enorme lamaçal com peixes de meio metro e crianças a tomar banho lá dentro... Bonito!
Hop on - hop off com eles outra vez, agora para o centro da cidade.
Almoço lá pró meio da Medina: suminho de laranja marroquina – um pitéu! Comemos ainda umas sandwiches de qualquer coisa que havia de ser cordeiro mas talvez não fosse. Era bom – ou a fome era negra – portanto não interessa!
De tarde, Paláis Bahia – ora aí está uma coisa engraçada. Antes de mais devo dizer que se trata de um palácio de um só piso. Não porque não houvesse dinheiro ou conhecimento e meios para construir mais, mas simplesmente porque Sua Excelência o Rei era pró gorducho e não ‘tava para andar para cima e para baixo …
Revelou-se, este palácio, um bom spot para sessões fotográficas. Vamos lá ver: quem vê os mosaicos das primeiras salas já os viu a todos e na verdade aquilo é completamente deserto (para onde o Rei vai, vai a mobília toda atrás)! Mas os contrastes de luz, as portas e os gradeamentos e os jardins interiores fazem certamente a delícia de qualquer fotógrafo (ou “aspirante a”, com um maquinão novo! hehe).
À hora de jantar: restaurante com varanda sobre a Jamaa el Fna. Tagines e pastilla, para experimentar. A primeira era uma espécie de carne estufada com batatas e afins dentro de uma “tenda” de barro. Bom. O segundo levava já recomendado de Lisboa: era como se fosse o interior de um crepe, mas dentro de uma fartura. Muito bom! Havia de o ter comido à mão mas não me explicaram essa parte antes de ir…!
Antes de recolher ainda houve tempo para regatear qualquer coisinha nos souks.
De volta ao Riad que amanhã há mais.
4.º Dia
Saímos de manhã em busca do bairro judeu. É capaz de ser um sítio mesmo giro, mas nunca o encontrámos... Em vez disso andámos, andámos, andámos por ruas e ruelas, passámos pelo cemitério judeu, mas o bairro em si, nicles!
Por volta das 2 da tarde e a desfalecer debaixo de 42ºC à sombra achámos por bem ir almoçar: Pizzas – não pelas pizzas em si mas porque tinha ar condicionado e esguichos de água para arrefecer. Antes da comidinha despachámos uma garrafinha de litro e meio de água cada um… só por causa das coisas! E ainda foram mais umas para o caminho.
Siga para a próxima visita: os Túmulos Saadian. Situam-se em pleno distrito Kasbah Real de Marrakech, a sul da Jamaa el Fna e foram selados no século XVI. A entrada faz-se, agora, por uma estreita passagem ao lado da mesquita. Estão ali sepultadas mais de 150 pessoas, entre as quais o Sultão Ahmed El Mansour e a sua família, bem como marroquinos em geral (até servos) que tenham sido reconhecidas pela família real pelos serviços prestados. O estilo andaluz dos mausoléus, cobertos de azulejos, tem um impacto notável. Mais interessante acaba por ser a forma como se fazem distinguir hierarquicamente, mesmo depois de mortos: pequenas estruturas de mármore, sobre o comprido, ao longo de alguns túmulos, deixam transparecer, pelo requintado trabalho manual, o nível social de quem guardam.
Uma pequena pausa para descansar à sombra dos muros veio mesmo a calhar e resultou em mais fotografias bem giras!
Da parte da tarde seguimos para os Jardins de Majorelle. Ao que parece, Jacques Majorelle era um pintor francês do século passado que se estabeleceu em Marrakech em 1919 onde comprou este jardim na parte nova da cidade. Faleceu em 1962 e Pierre Bergé e o famosíssimo Yves Saint Laurent acabam por comprá-lo em 1980, mantendo-o aberto ao público. Os azuis e os jogos de luz envolvem os verdes da vasta colecção de plantas dos 5 continentes (até encontrámos madeirenses!!), contrastando com os elementos arquitectónicos aliados à estética tradicional marroquina. No interior, o Museu de Arte Islâmica apresenta a colecção de Bergé e Saint Laurent, mas estava em remodelações – fica para outra altura. Cometi o crime de usar uns calções Armani no dia em que visitámos o monumento de homenagem a Yves Saint Laurent (ficou o senhor às voltas no túmulo, concerteza)… Em relação ao monumento propriamente dito, digamos apenas que a escultura em si representava fielmente a sua tendência um tanto ou quanto… vá... exótica!
Regressámos de coche para o centro e para despedida voltámos a jantar na Jamaa el Fna. Comemos cordeiro (not…!) com acompanhamentos desconhecidos e uma imitação das tagines do dia anterior (deviamos ter deixado o melhor restaurante para o fim!).
Gastámos os últimos dirhams nos souks em presentes para trazer e estávamos de volta ao riad.
5.º Dia
De malas prontas e pequeno almoço tomado estivemos quase uma hora à espera que o motorista do transfer para o aeroporto nos viesse buscar, o que acabou por não acontecer. Pegámos nos pezinhos e fomos nós mesmos em busca de um petit-taxi, de malas a rolar alegremente pelo chão da rua, como se aquilo já fosse tudo nosso. Nem negociámos o preço (o taxista ficou meio baralhado), mas o mais engraçado foi quando estávamos já a arfar pelo calor de 6 pessoas dentro de um carro fechado debaixo de 40ºC, quando o senhor diz em franciu "il fait chau? atão tomem lá a manivela de abrir as janelas."!!
O resto do dia foi inteiramente passado em trânsito. Ou em transe...
Chegámos por volta das 20h e nunca a frase "Cheira bem, cheira a Lisboa fez tanto sentido!"
1.º Dia - Madrid
Almoço no Mac – Museu Reina Sofia- Monumento às vítimas do 11/Mar na estação de Atocha. Depois, Noche en blanco: Museus, cafés, restaurantes abertos até às tantas (jantamos no Mercado de San Miguel - sim, a malta trata-se bem!); avenidas cortadas ao trânsito; milhares e milhares de pessoas por todo o lado (e um hospital de campanha da SAMUR no meio da cidade, just in case); concertos para todos os gostos e espectáculos de fogo na rua; bolas de sabão gigantes... Resumindo, a ver se descubro outra cidade europeia para passar mais uma "Noite em Branco"...
2.º Dia - "Marrakech, o primeiro impacto"
Já dizia Fernando Pessoa: "primeiro estranha-se, depois entranha-se". E tinha razão em inúmeras maneiras de que nem ele se apercebeu...(1). Primeiro estranha-se, SIM! Tudo é diferente de cá! Logo que saímos do aeroporto no mini-bus de transfer para o hotel, percebemos que o trânsito é o caos: ao pé de um marroquino, um italiano é um menino... Andámos, andámos, andámos, começámos a contornar a muralha da Medina até que a paisagem se começa lentamente a assemelhar ao Iraque-dos-telejornais. Neste momento o B. ganha coragem e diz exactamente o que todos pensávamos "Para aqui é que eu não venho a pé de certeza!", ao que o nosso motorista responde no seu francês-marrocain: "Chegámos!".
O sangue esvaiu-se das veias e com um sorriso amarelo lá tirámos as malas da bagageira. "Sabem ir sozinhos até ao Riad?"
"NÃO!!"
Fomos em silêncio atrás do pouco amigável senhor, com as malas bem encaixadas debaixo do braço, como se nos protegessem de alguma coisa - ou nós a elas. E assim caminhávamos, a olhar para todos os lados à espera da rajada de metralhadora que devia estar mesmo para acontecer!...
Chegámos ao Riad Dar Tuscia.
"Vá lá, pode ser que isto não corra assim tão mal." Ainda assim, a mera hipótese de sair do Riad dava-me a volta ao estômago...
"Teresa, o que se passa?"
"Quero ir para casa!"
Mas... Estávamos num país novo, num continente diferente - são só três dias, 'bora lá!
Pensámos em perguntar, já agora, qual era o número de emergência. "Número de emergência? Se acontecer alguma coisa liguem para mim, sou o vosso número de emergência!"
(Oh não!) "Pronto... então vamos... ... ..."
"Vão agora visitar a cidade? Boa sorte!"
"Boa sorte?" (OH NÃÃOO!)
Ok, respirar fundo e aqui vai disto! Metemo-nos ao caminho. Mapa em punho, carteiras sempre debaixo de olho - é impossível não se parecer turista por aquelas bandas (verdade seja dita, houve quem pensasse que íamos 4 turistas com o J., o marrocain... hehe).
Ao fim de alguns minutos a andar entrámos, sem saber bem como, num Souq.
Era hora de almoçar, a barriga dava horas e não fazíamos a mais pálida ideia de onde ir.
"Trinta? Não dou trinta por isto!" - São portugueses!!
Era o seu último dia; “onde almoçar?, perguntem ali ao Henrique.”
Recomendou bem: Café des Épices.
Durante o resto da tarde andámos a ver as vistas. Entrámos pela primeira vez na praça Jamaa el Fna, que, ainda durante o dia, mal deixa prever o rebuliço da noite! Seguimos para sudoeste e fomos espreitar os jardins e a mesquita de Koutoubia. O seu minarete de apenas 69m vê-se de toda a cidade e que foi usado como modelo para La Giralda, em Sevilha e para a Torre Hassan, em Rabat.
Jantámos no centro e voltámos para o Riad ainda cedo.
(2). Depois entranha-se, SIM! Ao chegar ao Riad foi tudo tomar banho outra vez… era o calor, o pó, o fumo, os cheiros, tudo entranhado até à medula, camadas e camadas de… isso!
Ao fim do primeiro dia em Marrocos, parecia que tinha passado uma semana. As emoções ao rubro do primeiro impacto foram esmorecendo. Pensando bem, somos mais claros, aparentemente mais saudáveis, talvez mesmo mais ricos, por outro lado estamos obviamente menos ambientados, somos talvez menos sujos, mas também menos vestidos. Ainda assim, e apesar de nunca passarmos despercebidos, ninguém diz nada, ninguém se aproxima. Vivem o espírito do "tu ajudas-me a puxar a minha mota, eu mostro-te os meus camaleões bebés".
É uma convivência pacífica. Fico mais descansada.
O pequeno almoço não era diversificado mas superou largamente as expectativas (tinha levado uma caixa de bolachas, não fosse a coisa dar pr'o torto...). Café, leite, sumo de laranja natural; croissants e pão; manteiga e doce. How nice?!
Saímos do Riad já mais confiantes e preparados para aproveitar o passeio.
Fomos em direcção à zona nova da cidade (ruas iguais às de uma típica cidade europeia, apenas com mais trânsito, mais turbantes e burcas e consideravelmente mais sujas) onde, à espera do autocarro, o J. fez a melhor compra da viagem: um horloge-automatique-originel, preto, por 1/6 do que o marrocain lhe pediu inicialmente! C'est un berbère, celui là!
Apanhámos o hop on - hop off em direcção aos jardins de Menara. As fotografias do guia da American Express prometiam um jardim fulgurante, um palácio grandioso e um lago dourado. Somos testemunhas do poder do photoshop... O jardim era um amontoado de oliveiras raquíticas, o palácio era uma moradia velha e o lago, esse sim digno de ser visto, era um enorme lamaçal com peixes de meio metro e crianças a tomar banho lá dentro... Bonito!
Almoço lá pró meio da Medina: suminho de laranja marroquina – um pitéu! Comemos ainda umas sandwiches de qualquer coisa que havia de ser cordeiro mas talvez não fosse. Era bom – ou a fome era negra – portanto não interessa!
Revelou-se, este palácio, um bom spot para sessões fotográficas. Vamos lá ver: quem vê os mosaicos das primeiras salas já os viu a todos e na verdade aquilo é completamente deserto (para onde o Rei vai, vai a mobília toda atrás)! Mas os contrastes de luz, as portas e os gradeamentos e os jardins interiores fazem certamente a delícia de qualquer fotógrafo (ou “aspirante a”, com um maquinão novo! hehe).
Antes de recolher ainda houve tempo para regatear qualquer coisinha nos souks.
De volta ao Riad que amanhã há mais.
4.º Dia
Saímos de manhã em busca do bairro judeu. É capaz de ser um sítio mesmo giro, mas nunca o encontrámos... Em vez disso andámos, andámos, andámos por ruas e ruelas, passámos pelo cemitério judeu, mas o bairro em si, nicles!
Por volta das 2 da tarde e a desfalecer debaixo de 42ºC à sombra achámos por bem ir almoçar: Pizzas – não pelas pizzas em si mas porque tinha ar condicionado e esguichos de água para arrefecer. Antes da comidinha despachámos uma garrafinha de litro e meio de água cada um… só por causa das coisas! E ainda foram mais umas para o caminho.
Siga para a próxima visita: os Túmulos Saadian. Situam-se em pleno distrito Kasbah Real de Marrakech, a sul da Jamaa el Fna e foram selados no século XVI. A entrada faz-se, agora, por uma estreita passagem ao lado da mesquita. Estão ali sepultadas mais de 150 pessoas, entre as quais o Sultão Ahmed El Mansour e a sua família, bem como marroquinos em geral (até servos) que tenham sido reconhecidas pela família real pelos serviços prestados. O estilo andaluz dos mausoléus, cobertos de azulejos, tem um impacto notável. Mais interessante acaba por ser a forma como se fazem distinguir hierarquicamente, mesmo depois de mortos: pequenas estruturas de mármore, sobre o comprido, ao longo de alguns túmulos, deixam transparecer, pelo requintado trabalho manual, o nível social de quem guardam.
Uma pequena pausa para descansar à sombra dos muros veio mesmo a calhar e resultou em mais fotografias bem giras!
Gastámos os últimos dirhams nos souks em presentes para trazer e estávamos de volta ao riad.
De malas prontas e pequeno almoço tomado estivemos quase uma hora à espera que o motorista do transfer para o aeroporto nos viesse buscar, o que acabou por não acontecer. Pegámos nos pezinhos e fomos nós mesmos em busca de um petit-taxi, de malas a rolar alegremente pelo chão da rua, como se aquilo já fosse tudo nosso. Nem negociámos o preço (o taxista ficou meio baralhado), mas o mais engraçado foi quando estávamos já a arfar pelo calor de 6 pessoas dentro de um carro fechado debaixo de 40ºC, quando o senhor diz em franciu "il fait chau? atão tomem lá a manivela de abrir as janelas."!!
O resto do dia foi inteiramente passado em trânsito. Ou em transe...
Chegámos por volta das 20h e nunca a frase "Cheira bem, cheira a Lisboa fez tanto sentido!"
06 setembro 2010
O Algarve
Agora que acabaram estas férias no Algarve, deixem-me tecer um ou dois comentários sobre o que foi o meu Verão.
Antes de mais: era Verão. Tenho a certeza porque fui lá fora e vi.
Primeiro porque à noite estavam 30 graus à sombra (da Lua?!) e depois porque vi a minha praia no Algarve pejada de guarda-sóis e 'tugas branquelas desesperadamente em busca dos UV. (Quero dizer... "vi a praia" é um bocado mentira, mas olhei lá para o sítio, porque já para lá vou vai para vinte e tal anos e sei muito bem onde ela fica).
Mas foi bom. Tudo bem que a questão dos incêndios por um lado e da Selecção Nacional a arder pelo outro eram dispensáveis. Ainda assim, pode dizer-se que foi um Verão, Verão! Calor, solzão, água quentinha, sardinhadas, praia até às 8 e tal, marisco, nights out, boa companhia... não faltou nada.
Este ano mudei de praia. Ou melhor, cheguei-me mais lá para a frente, que mudar de praia não está nos meus planos. Acabaram com os nossos toldos à frente de casa - a malta foi em busca de uns toldos que nos quisessem.
Desta vez não foi o 14, mas como já era o 14 há mais de 50 anos, foi o "23-não-14!".
Apesar de ser um bocadinho mais longe e a 3ª idade já pensar duas vezes antes de se pôr a caminho, foi uma boa escolha: o grupo mudou-se em peso e há agora muito mais espaço. Até espreguiçadeiras temos!
(Eu até vos dizia para onde vou agora, mas pró ano 'tá tudo lá caído e isso é que não pode ser!)
Mas a minha versão de praia no Algarve é a versão soft... porque não sou realmente turista. Conheço a praia, os caminhos, os sítios, as pessoas. Ali só "enfia o barrete" quem parte à descoberta. E partir à descoberta no Algarve em pleno Agosto é um desafio (potencialmente) desastroso...
Veraneante de Agosto que se preze põe o guarda-Sol às costas, agarra no puto e no tacho do arroz de tomate, dá dois berros à mulher que não se esqueça de trazer o tupperware dos carapaus fritos e ala que se faz tarde! Chega à praia, encontra outras tantas famílias similares e abanca onde lhe dá mais jeito: afasta umas toalhas com o pé como quem não quer a coisa porque aqui fico eu e mai' nada.
E pronto, passa ali o dia a botar o bronzeador na "dama", a gritar ao puto que não "amande água às pessoas, tás parvo ou quê?! Não tarda nada tás a levar, óvistes?" e assim se faz um g'anda dia de praia.
E ao jantar, meus senhores? Querem emoção e testar os vossos limites? Esqueçam os saltos de pára-quedas e vão mas é jantar ao Algarve em Agosto.
"Good evening!"
"Atão? Good evening? Mas nós somos de cá! Boa Noite!"
"Ah são portugueses?! Atão deixa 'tar que já alombam aí com duas horas à porta à espera. Um momento, por favor"
E daí em diante, é sempre a melhorar até onde a vossa imaginação vos levar.
Portanto, quem conhece vai sempre aos mesmos, porque nos que não conhece não tem hipótese...
Verdade seja dita, o Algarve está a recuperar... não apanhei grande trânsito para lá, não apanhei grande trânsito para cá, não congelei os ossos a entrar na água, não paguei "gato por lebre" em lado nenhum, não vi nenhum Jet7 mais bronzeado que um africano bronzeado, enfim... um dia destes ainda convenço o meu namorado que aquilo até é bom!
20 agosto 2010
Dia #18 das Férias: Foi como ir a Roma e não ver o Papa
Já há uns tempos que os Avós andavam a prometer uma viagem aos meninos.
Ora foi mais ou menos assim: num dia procurou-se; no segundo fez-se um briefing à sombra do "23-não-14" com o T. e marcou-se; no seguinte viemos para Lisboa; depois fizemos as malas e por fim metêmo-nos no avião rumo a Roma.
Foram 5 dias de "turistice" intensiva onde pouco escapou do principal-e-indispensável-ver da capital Italiana.
Como nós, lá estavam mais uns quantos milhares de turistas de todas as nacionalidades a estragar os monumentos, as fotografias, o ambiente em geral e a minha paciência em particular... enfim, já perceberam que não gosto de turistas?
Mas pronto...
Ficamos num hotel na Via Nazionalle e daí foi calcorrear (ora a butes ora de auto-butes) tudo o que havia para deitar o olho:
1.º Dia
Chegámos a Roma ao início da tarde e optámos por um passeiozinho simplesmente ali pela zona da Pza. della Republica, para ver as vistas. Jantámos (pizza!) e voltámos ao hotel para planear os dias seguintes.
2.º Dia
Acordámos de manhãzinha e tomámos o pequeno almoço no hotel cheio de brazileiros.
Saímos e atacámos imediatamente a Città del Vaticano.
Fomos ao turismo da Piazza di San Pietro e fizémos a reserva da visita uns 30 minutos antes o que nos salvou (literalmente) de 1Km de fila para entrar no Museu do Vaticano. Ia mais ou menos desconfiada de que não podia ser bem assim (então uma pessoa vai ao turismo, faz a reserva por mais meia dúzia de trocos e passa a frente daquela malta toda?) mas era - turista não é uma classe inteligente... o que gastámos na reserva poupámos em sombrinhas chinocas, muito na moda entre os turistas por aquelas bandas!
Lá entrámos.
Umas quantas horas depois, outros tantos corredores de estátuas (não podia deixar de tirar uma fotografia com o Esculápio - deus da Medicina!), imagens, pinturas e tapeçarias adiante, chegámos finalmente à Capela Sistina. É imponente, não há dúvida, quer pela história, quer pela dimensão e qualidade dos seus frescos (sim, eu percebo imenso do que estou a falar!). Mas!, com 1000 turistas lá dentro de cada vez - sem exagero - quebra um bocado o encanto...
Almoçámos numa sorry-excuse-for-a-restaurant e pagámos 25€/pessoa por um prato de massa e similares... o Guia Top10 da American Express bem avisou sobre os restaurantes ao pé das principais atracções turísticas...
Vaticano - take 2: Basílica de S. Pedro. E não é que não há uma única referência ao Papa português João XXI?! ´Tá bem que ele foi Papa lá para mil duzentos e troca o passo, mas... nem uma inscriçãozinha? Só se estava lá bem escondida porque tanto eu como o funcionário que andei a chatear não encontrámos nadinha... Anyway, a basílica é grande - enorme - e chega a ter pontos de interesse a mais para se conseguir ver tudo!
Voltamos ao centro da cidade para jantar.Guess what...? Pizza. Diz-se que o Da Baffeto serve as melhores pizzas do mundo. E é bem capaz de ser verdade.
Passeámos pela Piazza Navona, com as suas três fontes: Fontana dei Quattro Fiumi, ao centro, e a Fontana di Nettuno, a norte e a Fontana del Moro, a sul. E para acabar bem o dia, nada melhor que um geladinho no Tré scalini. Recomendo a especialidade: Tartuffo.
3.º Dia
Foi o dia de visitar o Coliseu.
No caminho subimos ao Altare della Patria, onde está o Monumento a Vittorio Emanuele II, na Piazza Venezia, onde se mantém uma chama acesa pelos soldados mortos. Lá de cima - que vista!
Chegados ao Coliseu passámos uma vez mais adiante da fila porque pedimos visita de grupo. Interessante a maneira como está contruído para ir sobrevivendo ao passar dos séculos. Juro que vi lá o Júlio César sentadinho no seu camarote imperial!
Não podiamos deixar de ir deitar a moedinha à Fontana di Trevi (a ver se volto a Roma, como manda a tradição. Fiz questão de que fosse uma com a coroa de cunho Português para dar aquele estilo!).
A seguir ao jantar fomos provar o melhor cappuchino do mundo (seriously!), no Caffé San Eustáquio (na pequena praça com o mesmo nome).
Ainda fomos ver o Panteão, o mais antigo e mais bem conservado monumento do Império Romano! Construído inicialmente em 27 A.C. e reconstruído em 125 D.C. depois de um incêndio... Tem quase 2000 anos e está impec.!
4.º Dia
Logo pela manhã fomos visitar a Igreja de Sta Maria Majore, próxima do hotel. Lindíssima!
Voltámos à Via dei Fori Imperiali para visitar a zona do Fórum Romano. Nem é difícil imaginar os romanos a passear por ali, agora que as sandálias voltaram a estar na moda...!
Passámos pela pza. Barberini e descemos ali para os lados da Piazza di Spagna, com a Igreja Trinitá dei Monti ao cimo da escadaria. Ainda descemos a Via dei Condotti (onde ninguém resiste a passar e sentir-se miserável por não ter uns poucos de milhares de euros para dar por uma... t-shirt?!).
De volta ao fim da tarde ainda passámos pela Bocca dela Veritá (ao que parece, a boca devia fechar se se dissesse uma mentira, mas eu disse e não fechou... aahh!) e fomos espreitar os Jardins da Villa Borghese, qual parque da cidade, com carrinhos a pedais para passeio e tudo! Ginormous!
5.º Dia
De volta à Piazza Navona e arredores para compras de última hora, porque a meio da tarde tinhamos de estar no aeroporto. Almoçámos levemente pela pza. Navona e "ala que se faz tarde"! No voo de regresso sentaram-nos em executiva, onde fomos as duas horas do voo a ouvir uma senhora contar toda a sua vida alto e bom som para todos ouvirmos. Sim, porque ela tem um primo que conhece todos os comandantes de aviões deste mundo e do outro... God, minha rica turística!
Todos trouxémos lembranças mais ou menos romanas (o meu irmão não resistiu a uma horinha a escrutinar ao centímetro a loja oficial da Ferrari) mas que concerteza trarão boas recordações!
E agora, a pergunta da praxe: "Viste o Papa?" Meus senhores, o Papa também vai de férias... A malta bem se pôs lá a olhar para a dita janela mas nicles...
Por fim, aqui ficam umas chapas para ilustrar o passeio!
Pza. Republica
Guarda Suiça no Vaticano
Musei Vaticani
Vista da Pza. S. Pedro
(reparem no pormenor dos 20cts nos gradeamentos...!)
Basílica de S. Pedro e Pietá
Coloseum
1. Júlio César ("Avé moi...!")
2. Pormenor do tecto na Igreja de Sta. Maria Majore
2. Bocca dela veritá
3. Monumento a V. Emanuelle
Nota breve:
"E vai daqui um muito obrigada ao meu amigo T., guia turístico na vertente do planeamento, nas horas vagas, pelas excelentes dicas com que nos enviou por essa Europa dentro."
31 julho 2010
Dia #4 das Férias: De caiaque pelo Mondego
É a segunda vez que me aventuro pelas águas (mais ou menos) transparentes do Mondego, de caiaque. Desta vez fui com a família.
O passeio tem início pelas 10h a uns 18 Km a montante de Torres do Mondego, próximo de Coimbra, e daí toca a remar até ao fim da tarde.
Uns metros adiantes apercebemo-nos imediatamente de que não vamos sozinhos: veem-se dezenas (se não chegar à centena) de pequenas embarcações como a nossa a descer o rio. E em todas vão crianças entre os "7 e os 77" que têm garantido um dia bem passado.
A paisagem é fantástica e recomenda-se que se pare numa das praias fluviais (algumas absolutamente desertas) para almoçar.
(desta vez ia no mesmo grupo que nós o mágico português Luís de Matos mas ninguém se meteu com o senhor, não fosse ele lembrar-se de fazer desaparecer o barquinho e 18 Km a nadar já é um bocado demais...!)
Por fim, e como estavamos na região, não poderiamos deixar de ter ido jantar à Mealhada...!
Desta feita excuso-me a deixar fotografias: sigam o exemplo e vejam por vós mesmos.
Recomendo vivamente este passeio!
___
Há uma série de empresas a oferecer este serviço; sugiro, (porque é o que conheço) O Pioneiro do Mondego.
28 julho 2010
Dia #1 das Férias
Férias.
A partir de hoje só passo por casa de fugida para algum lado diferente deste onde estou.
Dispenso por uns tempos a bata e o estetoscópio: Quero ver sítios, pessoas, mar e estrelas, montanhas e deserto. E vou aproveitar tudo.
Por agora vou conjugando alguns verbos de que já tinha saudades
_Pôr-me na alheta
_Dar corda aos sapatos
_Ir-me embora
_Pôr-me a milhas
_Abalar
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Para quem não basta: Fui!
Boas férias.
A partir de hoje só passo por casa de fugida para algum lado diferente deste onde estou.
Dispenso por uns tempos a bata e o estetoscópio: Quero ver sítios, pessoas, mar e estrelas, montanhas e deserto. E vou aproveitar tudo.
Por agora vou conjugando alguns verbos de que já tinha saudades
_Pôr-me na alheta
_Dar corda aos sapatos
_Ir-me embora
_Pôr-me a milhas
_Bazar
_Ir andando
_Me mandar
_Cavar daqui
_Verem-me pelas costas_Abalar
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Para quem não basta: Fui!
Boas férias.
20 julho 2010
12 julho 2010
Madre mia...
Chamem-me maricas, pirosa, whatever... O que é certo é que há muito tempo que não se via uma declaração de amor assim em directo... Vou ali recompor-me e já cá volto...
11 julho 2010
Até tu, Luís Vaz?
Aos grandes e aos varões sacrificados
Que nesta ocidental praia lusitana
Em tempos quase sempre conturbados
Ajudaram a que passasse a caravana
Contra traidores, gatunos e drogados,
Livrem-nos, por favor, deste sacana.
É o que ardentemente hoje vos peço
E, se o conseguirem, agradeço.
No tempo em que Cavaco governava
Vivia-se melhor do que hoje em dia.
E Sócrates Pinto de Sousa militava
Nas fileiras da Social-Democracia.
Dum Zé-Ninguém ninguém então esp’rava
O trafulha em que se transformaria.
E venho eu Camões, da língua o Pai
Explicar-vos como “isto” por cá vai…
Estava o jovem Zé, muito contente,
Com o seu Diploma adquirido
Lá na tal Universidade Independente
Com fraudes e artimanhas conseguido,
Assinando projectitos de outra gente
Pois que, para nada mais fora instruído.
Mas sendo um refinado vigarista,
Logo se inscreve no Partido Socialista.
Com muita lábia, peneiras, arrogância,
Depressa chegou a Deputado,
E apesar de toda a ignorância
P’ra Secretário de Estado foi chamado.
E com burlas, trafulhices, jactância,
Em que esteve nesses tempos embrulhado,
Foi nesse ambiente bem sinistro
Que obteve as competências p’ra Ministro.
E agora tu, Cavaco, me ensina
Como tirar este gajo do poleiro
Pois não passa de uma ave de rapina
E já é segunda vez Nosso Primeiro.
Manda-o p’ra longe, p’ra África, p’rá China
Já que o não podes prender no Limoeiro.
Eu estive lá, e o que eu acho
É que ele só sairá com um grande Tacho!
Luís de Camões
27 junho 2010
As cheesy as it gets - adoro!
I'm not surprised, not everything lasts
I've broken my heart so many times, I stopped keeping track
Talk myself in, I talk myself out
I get all worked up, then I let myself down
I tried so very hard not to lose it
I came up with a million excuses
I thought, I thought of every possibility
And I know someday that it'll all turn out
You'll make me work, so we can work to work it out
And I promise you, kid, that I give so much more than I get
I just haven't met you yet
I might have to wait, I'll never give up
I guess it's half timing, and the other half's luck
Wherever you are, whenever it's right
You'll come out of nowhere and into my life
And I know that we can be so amazing
And, baby, your love is gonna change me
And now I can see every possibility
And somehow I know that it'll all turn out
You'll make me work, so we can work to work it out
And I promise you, kid, I give so much more than I get
I just haven't met you yet
They say all's fair
In love and war
But I won't need to fight it
We'll get it right and we'll be united
And I know that we can be so amazing
And being in your life is gonna change me
And now I can see every single possibility
And someday I know it'll all turn out
And I'll work to work it out
Promise you, kid, I'll give more than I get
Than I get, than I get, than I get
Oh, you know it'll all turn out
And you'll make me work so we can work to work it out
And I promise you kid to give so much more than I get
Yeah, I just haven't met you yet
I just haven't met you yet
Oh, promise you, kid
To give so much more than I get
I said love, love, love, love
Love, love, love, love
(I just haven't met you yet)
Love, love, love, love
Love, love
I just haven't met you yet
I've broken my heart so many times, I stopped keeping track
Talk myself in, I talk myself out
I get all worked up, then I let myself down
I tried so very hard not to lose it
I came up with a million excuses
I thought, I thought of every possibility
And I know someday that it'll all turn out
You'll make me work, so we can work to work it out
And I promise you, kid, that I give so much more than I get
I just haven't met you yet
I might have to wait, I'll never give up
I guess it's half timing, and the other half's luck
Wherever you are, whenever it's right
You'll come out of nowhere and into my life
And I know that we can be so amazing
And, baby, your love is gonna change me
And now I can see every possibility
And somehow I know that it'll all turn out
You'll make me work, so we can work to work it out
And I promise you, kid, I give so much more than I get
I just haven't met you yet
They say all's fair
In love and war
But I won't need to fight it
We'll get it right and we'll be united
And I know that we can be so amazing
And being in your life is gonna change me
And now I can see every single possibility
And someday I know it'll all turn out
And I'll work to work it out
Promise you, kid, I'll give more than I get
Than I get, than I get, than I get
Oh, you know it'll all turn out
And you'll make me work so we can work to work it out
And I promise you kid to give so much more than I get
Yeah, I just haven't met you yet
I just haven't met you yet
Oh, promise you, kid
To give so much more than I get
I said love, love, love, love
Love, love, love, love
(I just haven't met you yet)
Love, love, love, love
Love, love
I just haven't met you yet
Para a J. com um beijinho.
A luz está lá ao fundo do túnel. Apenas ainda não a vês.
Don't worry - be happy!!
20 junho 2010
Como resolver o primeiro problema
Em qualquer parte do mundo, todos os casais se deparam com o mesmo problema quando decidem viver juntos.
19 junho 2010
16 junho 2010
13 junho 2010
Santos Populares
06 junho 2010
Peixeirada
Para quem ainda não notou, tenho um aquário no meu blog.
(Está situado ali na barra da esquerda, como quem vai p'ra baixo.)
É dedicado à minha irmã a quem em tempos ofereci o "Ambrósio Laranjino" e ao meu irmão que fez questão de o alimentar até à morte.
Literalmente.
Os meus peixinhos são o máximo: nadam atrás do rato à espera da comida e podem alimentá-los, ao contrário do que acontece no Jardim Zoológico (vantagem!), clicando sobre a água! E aparentemente não morrem (vantagem, anti-L.!!).
Só ainda não têm nome... ainda.
Vivam os animais domésticos digitais!! yey!
05 junho 2010
Paez
Já que estamos numa de sapatos, lembrei-me ver a outra vertente da coisa: a dos sapatos que não fazem doer os pés. É que (ao contrário do que se pensa), as mulheres também gostam de sapatos confortáveis. Não, a sério, não é por amor-próprio que andamos de saltos... talvez um bocadinhinhinho por vaidade!
Mas se no Inverno não há como calçar uns ténis e off we go, no Verão também se quer qualquer coisa mais frequinha!
Desde que me lembro que o meu Avô usa alpercatas (ou alpargatas). Tem-nas em mais de uma cor para condizer com a t-shirt que, por sua vez há-de condizer com os calções de banho. Tudo depende dos calções de banho. Ou não, é como lhe apetecer.
Ora, sempre me pareceram um calçado muito inteligente! Confortável, nem muito banal, nem específico para nada: vai-se almoçar, vai-se passear, vai-se ao café, vai-se viajar... são uns sapatos que lembram férias (e isso só pode ser bom!) mas absolutamente multiusos!
Aqui há uns tempos vi umas à venda. Giras. Havia números a partir dos 40 - how useful!... Paciência. Não voltei a pensar nisso. Mas! No outro dia uns amigos levavam umas nos pés.
Boa! Onde compraram, quanto custam? Boa, Boa!
E agora criaram-me um problema: QUAIS?? gosto das salmão e das com riscas cor-de-laranja e das com bolinhas... as reggae não fazem bem o meu género mas também são giras, e as pimenta e as bicolor verdes e as bicolor vermelho... às tantas perco a cabeça e levo umas de cada.
E toca a andar!
27 maio 2010
Sapatos
Ok, vamos lá tentar tirar da cabeça as tristezas da vida (nem que seja só por um bocadinho...)!
Tenho um casamento brevemente.
Toda a gente sabe que a noiva é de longe a pessoa mais importante da festa, mas desta vez eu gosto de pensar que a minha posição de namorada-do-padrinho-do-noivo também há-de ter o seu quê de especial!
Ora, eu que já gosto de casamentos, baptizados e similares de qualquer forma, assim então fico mesmo feliz!
E vai daí...
Já tenho vestido (in fact, já tenho dois; na altura decido qual vai sair à rua). Agora preciso de:
1. ir à(s) caixa(s) da Mãe escolher uma echarpe:
2. comprar uns sapatos.
Para o ponto 1., hão-de bastar umas horinhas mergulhada em 1001 lenços, echarpes e afins, de todas as cores do arco-íris (e mais algumas que nem mesmo este conhece), padrões e feitios que a Mummy colecciona lá no quarto.
E a parte melhor vai ser quando descobrirmos que não há lá mesmo nenhuma especificamente para "casamentos numa tarde de Junho em Sintra", altura em que havemos de sair e comprar mais uma para juntar às restantes.
No que diz respeito ao ponto 2. é que a coisa se torna mais complicada.
Aqui entram vocês. Cá vai:
_pretos
_cerimónia
_dispenso matar baratas ao canto da sala
_salto que permita sobreviver a uma noite que promete ser longa sem sofrer amputações
_já agora, e se não for pedir muito, gostaria de não ter que despender as poupanças de uma longa vida (isto é, já vi uns Jimmy Choo que são mesmo o máximo, mas... não.)
Se alguém avistar uns sapatinhos assim, let me know. Poupavam-me um trabalhão!
3. pensar na toilette para a despedida de solteira;
4. hairdo, nails, make-up...;
5. fazer coisas que não interessam para aqui, mas que as senhoras fazem antes dos eventos.
Bottomline... parece que está na moda comentar "ah.. tenho um casamento, que seca!"
Not meeee!
My friends: toca a casar, que "o que faz falta é animar a malta!".
Nota breve: os últimos sapatos, por muito bonitos que possam parecer a alguns, estão visceralmente banidos da minha wishlist!
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