31 julho 2010

Dia #4 das Férias: De caiaque pelo Mondego

É a segunda vez que me aventuro pelas águas (mais ou menos) transparentes do Mondego, de caiaque. Desta vez fui com a família.

O passeio tem início pelas 10h a uns 18 Km a montante de Torres do Mondego, próximo de Coimbra, e daí toca a remar até ao fim da tarde.
Uns metros adiantes apercebemo-nos imediatamente de que não vamos sozinhos: veem-se dezenas (se não chegar à centena) de pequenas embarcações como a nossa a descer o rio. E em todas vão crianças entre os "7 e os 77" que têm garantido um dia bem passado.
A paisagem é fantástica e recomenda-se que se pare numa das praias fluviais (algumas absolutamente desertas) para almoçar.

(desta vez ia no mesmo grupo que nós o mágico português Luís de Matos mas ninguém se meteu com o senhor, não fosse ele lembrar-se de fazer desaparecer o barquinho e 18 Km a nadar já é um bocado demais...!)

Por fim, e como estavamos na região, não poderiamos deixar de ter ido jantar à Mealhada...!

Desta feita excuso-me a deixar fotografias: sigam o exemplo e vejam por vós mesmos.
Recomendo vivamente este passeio!
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Há uma série de empresas a oferecer este serviço; sugiro, (porque é o que conheço) O Pioneiro do Mondego.

28 julho 2010

Dia #1 das Férias

Férias.
A partir de hoje só passo por casa de fugida para algum lado diferente deste onde estou.
Dispenso por uns tempos a bata e o estetoscópio: Quero ver sítios, pessoas, mar e estrelas, montanhas e deserto. E vou aproveitar tudo.

Por agora vou conjugando alguns verbos de que já tinha saudades
_Pôr-me na alheta
_Dar corda aos sapatos
_Ir-me embora
_Pôr-me a milhas
_Bazar
_Ir andando
_Me mandar
_Cavar daqui
_Verem-me pelas costas
_Abalar

Para bom entendedor, meia palavra basta.
Para quem não basta: Fui!
Boas férias.

12 julho 2010

Madre mia...


Chamem-me maricas, pirosa, whatever... O que é certo é que há muito tempo que não se via uma declaração de amor assim em directo... Vou ali recompor-me e já cá volto...

11 julho 2010

Até tu, Luís Vaz?

Aos grandes e aos varões sacrificados
Que nesta ocidental praia lusitana
Em tempos quase sempre conturbados
Ajudaram a que passasse a caravana
Contra traidores, gatunos e drogados,
Livrem-nos, por favor, deste sacana.
É o que ardentemente hoje vos peço
E, se o conseguirem, agradeço.

No tempo em que Cavaco governava
Vivia-se melhor do que hoje em dia.
E Sócrates Pinto de Sousa militava
Nas fileiras da Social-Democracia.
Dum Zé-Ninguém ninguém então esp’rava
O trafulha em que se transformaria.
E venho eu Camões, da língua o Pai
Explicar-vos como “isto” por cá vai…

Estava o jovem Zé, muito contente,
Com o seu Diploma adquirido
Lá na tal Universidade Independente
Com fraudes e artimanhas conseguido,
Assinando projectitos de outra gente
Pois que, para nada mais fora instruído.
Mas sendo um refinado vigarista,
Logo se inscreve no Partido Socialista.

Com muita lábia, peneiras, arrogância,
Depressa chegou a Deputado,
E apesar de toda a ignorância
P’ra Secretário de Estado foi chamado.
E com burlas, trafulhices, jactância,
Em que esteve nesses tempos embrulhado,
Foi nesse ambiente bem sinistro
Que obteve as competências p’ra Ministro.

E agora tu, Cavaco, me ensina
Como tirar este gajo do poleiro
Pois não passa de uma ave de rapina
E já é segunda vez Nosso Primeiro.
Manda-o p’ra longe, p’ra África, p’rá China
Já que o não podes prender no Limoeiro.
Eu estive lá, e o que eu acho
É que ele só sairá com um grande Tacho!

Luís de Camões