20 fevereiro 2014

Até um dia destes

Da mesma maneira que há uns anos voltei a escrever postais; da mesma forma que substituí a agenda electrónica pela tradicional; porque tenho saudades do meu - só meu - papel.
De repente este canto já não faz sentido.
Adeus, até qualquer dia.
Até ao meu regresso.

Smile more! #8

18 fevereiro 2014

Isto parecia que estava mal mas está muita bom!!

A crer no que se ouve, os indicadores da saúde estão muita bons, a economia floresce, a educação, o emprego... tudo do melhor que há!
Não fosse eu ver os doentes escolher os medicamentos que tomam - porque o dinheiro não chega para tudo -, saber de professores a tentar ensinar o que sabem e educar o que os pais não sabem - e a ser desrespeitados e espezinhados todos os dias -; a ver o trabalho a aumentar e o salário ao fim do mês a levar tanto desconto que vai de líquido a gasoso em menos de nada - para não falar dos desempregados aos molhos... até acreditava.
Está meio país a chorar pelos cantos e a outra metade a levantar a cabeça e marchar daqui para fora...
Mas bem vistas as coisas, o estado do nosso país está muita bom, as pessoas é que estão cada vez pior.

04 fevereiro 2014

Os caça-vagalhões

Pronto, é a loucura! Não percebo porque é que fazer carreirinhas e encher o fato de banho de areia já não chega! Em vez de se porem a salvo lá no cimo da Serra da Estrela, não, anda tudo atrás das grandalhonas ali para os lados da Nazaré, onde eles mandaram montar um canhão subaquático a disparar ondas que chegam à costa com vintital metros de altura!...
Parece que agora foi um canalizador inglês que se montou numa prancha e vai de surfar mais um vagalhão vencedor. O record do McNamara vai ao ar: é limpinho (tentativa de piada com referência ao nome do senhor: Andrew Cotton. Porque o algodão não engana. Desculpem...).
Mas, a bem dizer, isto mais metro / menos metro vai dar ao mesmo: crazy peopleeeeee!



Catrel de su corazón

O rapaz recebeu uma linda Renault 4L nos seus dezanove anos. Não foi um presente qualquer, veio cheio de significâncias e simbolismos - que para aqui agora não importam -, mas que a tornavam num daqueles presentes para sempre...
Enfim, coisas da vida, a moça ficou parada numa garagem durante 9 anos, a ganhar uma camada de bronze que só há-se sair a poder de agulheta, até que há dias a quiseram trazer à vida.
Poderosa que só ela, pegou em segundos depois de meia dúzia de falinhas mansas e um olhar mais veemente do comandante, cujo corazón quase não aguenta de tanta emoção. Cantou afinadamente durante uns momentos e seguiu viagem como se nada fosse, como se não tivesse estado adormecida quase uma década, como se nunca tivesse deixado de voar.

03 fevereiro 2014

Gambas al ajillo

O que dá azeite + alho + malagueta + salsa + gambas numa frigideira, o que é?
Bem, o que aqui vem não é uma receita de gambas al ajillo, mas sim um pouco de serviço público. Senão vejamos:

O que quer dizer al jilho, à jilho? Nada, nicles.
E à guilho? Não sei, nem conheço o Guilho...
Mas al ajillo significa... ao alho! São gambas ao alho, malta, ao alho!!





De nada...
Bom proveito!

02 fevereiro 2014

Bolos da Avó de Coimbra

A minha irmã fez bolos hoje. São uns bolinhos de canela que eu costumava receber de Coimbra por encomenda, com beijinhos da Avó e a recomendação de que deveria dividir com a mana, esta que herdou a vontade e o gosto de os fazer e assim matar saudades. E bem.
Pois ela hoje fez os bolos da Avó de Coimbra e eu, com sentida dificuldade, lá terei que os comer.
Comi um a meio da tarde, ainda a casa cheirava a pastelaria, meio morno, só para provar. E que bons que estavam, venha outro. Pouco depois cruzei-me com a Mãe: 'estão óptimos, já provaste?', 'não!', venha mais um. Entretanto fui dar uma volta com o mais que tudo e, não fosse dar-me a fraqueza daqui até ao café, foi mais um. E quando cheguei a casa, passei à frente da porta da cozinha e lá estavam eles a olhar para mim, todo um montinho de bolos com um virado de cabeça para baixo. E como destoava e a Mãe - que não gosta de comida de pernas para o ar - estava a chegar e podia ter o tal desgosto, já foi mais outro.
E hoje estamos nisto...